sábado, 18 de agosto de 2012

O Poder da Oração –

O Poder da Oração – Quão poderosa ela é? O poder da oração não deve ser subestimado. Tiago 5:16-18 declara: “Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra. E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto”. Deus definitivamente escuta as orações, responde às orações e Se move como resposta às orações.

Jesus ensinou: “....Pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível” (Mateus 17:20). 2 Coríntios 10:4-5 nos diz: “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo”. A Bíblia nos exorta: “com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos” (Efésios 6:18).

O Poder de Oração – Como posso me utilizar desse poder?
O poder da oração não é o resultado da oração de uma pessoa. Pelo contrário, o poder reside em Deus, a pessoa a quem estamos orando.1 João 5:14-15 nos diz: “E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito”. Não importa quem está orando, o fervor por trás da oração ou a finalidade da oração - Deus responde às orações que estão de acordo com a Sua vontade. Suas respostas não são sempre sim, mas são sempre o melhor para nós. Quando os nossos desejos se alinham com a Sua vontade, chegaremos a compreender isso com o tempo. Quando oramos fervorosamente e propositadamente, de acordo com a vontade de Deus, Deus responde poderosamente!

Não podemos ter acesso à oração poderosa usando "fórmulas mágicas". Receber uma resposta de Deus não depende da eloquência de nossas orações. Não temos que usar certas palavras ou frases para obtermos uma resposta de Deus. Na verdade, Jesus repreende aqueles que oram com repetições: “E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais” (Mateus 6:7-8). Orar é comunicar-se com Deus. Tudo que você precisa fazer é pedir a Deus por ajuda. Salmo 107:28-30 nos relembra: “Então, na sua angústia, clamaram ao SENHOR, e ele os livrou das suas tribulações. Fez cessar a tormenta, e as ondas se acalmaram. Então, se alegraram com a bonança; e, assim, os levou ao desejado porto”. A oração tem poder!

O Poder da Oração – Por que tipo de coisas devemos orar?
A ajuda de Deus através do poder da oração está disponível para todos os tipos de pedidos e problemas. Filipenses 4:6-7 nos diz: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus”. Se você precisar de um exemplo de oração, leia Mateus 6:9-13. Esses versículos são conhecidos como a oração do Pai Nosso. O Pai Nosso não é uma oração que devemos memorizar e simplesmente recitar a Deus. É apenas um exemplo de como orar e as coisas que devem fazer parte de uma oração - louvor, confiança em Deus, pedidos, confissão, proteção, etc. Ore por esses tipos de coisas, mas fale com Deus usando suas próprias palavras.

A Palavra de Deus é cheia de narrativas que descrevem o poder da oração em várias situações. O poder da oração venceu inimigos (Salmo 6:9-10), venceu a morte (2 Reis 4:3-36), trouxe a cura (Tiago 5:14-15) e derrotou demônios (Marcos 9:29). Deus, através da oração, abre os olhos, transforma corações, cura as feridas e dá sabedoria (Tiago 1:5). O poder da oração nunca deve ser subestimado porque ela se sustenta da glória e poder do Deus do universo infinitamente poderoso! Daniel 4:35 proclama: “Todos os moradores da terra são por ele reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?”

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Vencendo as Tentações: Agradando a Deus

Tentar, basicamente é fazer uma tentativa.
Definição (Aurélio): 1 .Ato ou efeito de tentar. 2. Disposição de animo para pratica de coisas diferentes ou censuráveis.
Definição de tentar (Aurélio): 1. Instigar para o mal, para o pecado: O diabo tenta as boas almas. 2. Causar desejo a; despertar vontade em; ou provocar, tendo determinado fim ou objetivo. 3. procurar seduzir.
Tanto o hebraico massâh como o seu equivalente grego pirasmos significam tentar.
Exórdio:
Podemos iniciar este comentário falando sobre a questão da balança interna existente no coração de todos os homens, que é utilizada na tomada da decisão na hora de executar qualquer passo, seja para o bem como para o mal.
A cada momento precisamos tomar decisões que afetam a outros e a nós mesmos.
É nessa hora que precisamos estar preparados para responder as tentações advindas, da tomada de decisão que teremos que expor, seja para nós mesmos, que repercutirá nas nossas vidas, tanto pessoal, familiar e espiritual.
A ética cristã ajuda as pessoas a encarar seus valores e deveres de uma perspectiva correta, a perspectiva de Deus.
Ela mostra ao ser humano o quanto está distante dos alvos de Deus para a sua vida, mas o ajuda a progredir em direção esse ideal.Se fosse possível declarar em uma só sentença a totalidade do dever social e moral e espiritual do ser humano, para consigo mesmo, tanto como, para com Deus, poderíamos fazê-lo com as palavras de Jesus: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento… e amarás o teu próximo como a ti mesmo”. (Mt 22, 37 e 39)
I - Introdução:
É nesta ótica que podemos estudar esta importante lição sobre a tentação que nos sobrevém, à cada instante de nossas vidas, tentação que a Bíblia chama de:
I Co.10.13: Não vos sobreveio nenhuma tentação, senão humana; mas fiel é Deus, o qual não deixará que sejais tentados acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o meio de saída, para que a possais suportar.
Tiago 1.14: Cada um, porém, é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência;
O que temos no coração, define como podemos vencer a tentação.
A tentação, que a Bíblia nos fala não é somente a tentação de fazer o mal, mas, também, o ser testado no embate diário, visando o crescimento do homem e da mulher de Deus.
Neste aspecto temos que entender como Tiago, a Tentação nos é benéfica, pois nos prova o quanto podemos ser fortes ou fracos diante destes embates.
Seja, com a nossa carne, com o mundo, ou com o mal e o seu principal articulador, satanás, que sempre estará aproveitando de algo, mesmo que seja bom, para nos tentar e fazer-nos errar, como Paulo diz ao Romanos 7.12.ss: De modo que a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom. Logo o bom tornou-se morte para mim? De modo nenhum; mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte por meio do bem; a fim de que pelo mandamento o pecado se manifestasse excessivamente maligno.
A idéia bíblica de tentação não é primariamente a de sedução, conforme se pensa atualmente, mas a de por uma pessoa em prova, de sujeitá-la a um teste. Isto pode se feito com o bom propósito de melhorar a sua qualidade, ou então com o propósito mal de mostrar a sua fraqueza visando levá-la a cair ou a praticar uma má ação. Então tentar significa basicamente testar. O sentido de aplicá-la sempre no sentido de testar com má intenção é recente.
O que define se é provação ou tentação é o contexto no qual a palavra aparece.
Quando se refere a Deus normalmente é no sentido de testar, provar; Quando se refere a Satanás normalmente é no sentido de tentar e quando se refere a pessoas pode se aplicar nos dois sentidos.
Ou seja, na hora de traduzir a palavra do hebraico ou do grego para o português a pessoa deve escolher qual sentido se encaixa melhor na frase, no texto.
II - Como a Tentação se apresenta ou seu entendendo, em cada situação a sua forma:
Seja de que maneira a palavra tentação é usada é necessário entendermos no contexto bíblico o uso etimológico desta palavra, pois poderemos incorrer em falta de compreensão ou em confusão no uso e compreensão da palavra tentação, como visto acima.
Poderia Deus tentar alguém? Claramente que não, então, podemos entender nos exemplos abaixo quando a palavra é exata no contexto próprio:
Tiago 1. 13: Ninguém, sendo tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele a ninguém tenta.
Por exemplo:
Quando se refere a Deus normalmente é no sentido de testar, provar;
Por isso, que Tiago coloca a Tentação como prova como ser uma bem-aventurança, algo feliz, que nos possibilita vencer.
Neste sentido, Deus colocou, à prova, alguns homens citados na Bíblia e com o seu poder, permitiu a Tentação, permitiu o tentador alcançá-los, ou Ele próprio os colocou, à Prova:
O Patriarca Abraão:
Deus provou a fé de Abraão. (Gn 22:1ss: Sucedeu, depois destas coisas, que Deus provou a Abraão, dizendo-lhe: Abraão! E este respondeu: Eis-me aqui. Prosseguiu Deus: Toma agora teu filho; o teu único filho, Isaque, a quem amas; vai à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre um dos montes que te hei de mostrar.); Jacó, etc…
Uma Nação: Israel.
Deus pôs Israel à prova em relação à confiança n’Ele a fim de que aquele povo fosse capaz de se desenvolver:
Ex. 17.2: Então o povo contendeu com Moisés, dizendo: Dá-nos água para beber. Respondeu-lhes Moisés: Por que contendeis comigo? por que tentais ao Senhor?;
Hb. 3.7.ss: Pelo que, como diz o Espírito Santo: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações, como na provocação, no dia da tentação no deserto, onde vossos pais me tentaram, pondo-me à prova, e viram por quarenta anos as minhas obras. Outras referências: Sl. 78.18; At. 15.10;
No sentido de tentação do mal, encontramos:
Jesus:
Jesus foi tentado, quanto à Sua messianidade:
O diabo tentou ao Senhor Jesus:
Mt 4:1ss: Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo Diabo;
Lc.4.2: durante quarenta dias, sendo [tentado] pelo Diabo. E naqueles dias não comeu coisa alguma; e terminados eles, teve fome.
O Homem:
É tentado com o intuito de fazê-lo abandonar a vontade de Deus (Jó.1:9-12:Porventura Jó teme a Deus debalde? Não o tens protegido de todo lado a ele, a sua casa e a tudo quanto tem? Tens abençoado a obra de suas mãos, e os seus bens se multiplicam na terra. Mas estende agora a tua mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e ele blasfemará de ti na tua face! Ao que disse o Senhor a Satanás: Eis que tudo o que ele tem está no teu poder; somente contra ele não estendas a tua mão. E Satanás saiu da presença do Senhor.,
Jó.2:4.ss: Então Satanás respondeu ao Senhor: Pele por pele! Tudo quanto o homem tem dará pela sua vida.Estende agora a mão, e toca-lhe nos ossos e na carne, e ele blasfemará de ti na tua face! Disse, pois, o Senhor a Satanás: Eis que ele está no teu poder; somente poupa-lhe a vida. Saiu, pois, Satanás da presença do Senhor, e feriu Jó de úlceras malignas, desde a planta do pé até o alto da cabeça. E Jó, tomando um caco para com ele se raspar, sentou-se no meio da cinza. Então sua mulher lhe disse: Ainda reténs a tua integridade? Blasfema de Deus, e morre. Mas ele lhe disse: Como fala qualquer doida, assim falas tu; receberemos de Deus o bem, e não receberemos o mal? Em tudo isso não pecou Jó com os seus lábios.;
A célula única do casamento - o casal:
I Co 7:5: Não vos negueis um ao outro, senão de comum;acordo por algum tempo, a fim de vos aplicardes à oração e depois vos ajuntardes outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência.; 10:13).
III - Tentado e conquistando a Vitória:
Tiago1. 12: Bem-aventurado o homem que suporta a provação; porque, depois de aprovado, receberá a coroa da vida, que o Senhor prometeu aos que o amam.
O homem é testado rotineiramente em toda a sua vida, o que caracteriza a vitória ou derrota do mesmo diante daquilo com o que é confrontado é a decisão acertada que se toma nestas horas. Por isso, na Escritura, a tentação tem o sentido de possibilidade, podendo resultar em santidade ou em pecado. Assim sendo, o resultado da tentação pode ser tanto a vitória quando a queda.
Quando falamos na ética cristã estamos colocando como Jesus falou:
Jesus mesmo disse que o que sai do nosso coração são: “os maus pensamentos, as imoralidades sexuais, os roubos, os homicídios, os adultérios, as cobiças, as maldades, o engano, a devassidão, a inveja, a calúnia, a arrogância e a insensatez” (Mc 7:21,22). “A boca fala do que o coração está cheio”, se estamos cheios de Deus, tomaremos decisões sob a direção da ética e da ótica cristã, se vacilamos é porque não estamos totalmente firmados sobre a Rocha ou sobre a Palavra de Deus.
Tentação advinda para fazer o homem errar:
Tentar, basicamente é fazer uma tentativa.
Há no relacionamento do homem com o Universo em sua totalidade, uma relação de erros e acertos, por falta de saúde espiritual, por estarmos em pecado, nossos olhos não enxergam claramente nem nossos ouvidos entendem a voz do Criador.
Mas, quando entramos no sentido que Jesus nos fala no texto áureo da Lição, ou seja, no relacionamento, com as esferas místicas ou sobrenatural da vida, nos deparamos com a necessidade de sermos guiados ou fortalecidos por Deus, para que o sistema do Mundo não nos envolva de tal forma, que sejamos arrebatados, ou envolvidos por ele na hora da tentação.
Este sistema invisível e atuante no mundo tem três unidades distintas que vivem sobrecarregando o homem, principalmente o crente com sua carga detonadora, como uma bomba colocada nas mãos de alguém que se apertar o botão errado poderá ser no mínimo atingido pelos estilhaços ou podendo no máximo fatal, ser morto por ela, é assim que devemos olhar a Tentação na visão do texto áureo.
II -1: Então, temos três unidades, ou fontes de tentação, prontas para agir, que são:
O DIABO:
A fonte primária da tentação no sentido do mal, é sobrenatural, de origem. Satanás, o enganador ou adversário, um anjo decaído procurou atingir as criações de Deus, com a finalidade de destruir as mesmas. O pai da mentira, uma das causas básicas, da queda na Tentação, é um parasita do Reino de Deus, pois, se utiliza, da Criação do Todo-Poderoso, com a finalidade de estender as raízes do seu “reino parasita do mal”.Mas, mesmo assim só o pode fazer com a permissão de Deus, parece contraditória, mas Deus fez assim com Jó, com Jesus e o final foi para Glória de Deus e derrota e vergonha de satanás. Assim sendo, nós também quando entramos no processo de Tentação, devemos entender que o nome de Deus no final deve ser Glorificado, no teste de Deus, ou na Tentação do mal, somos mais do que vitoriosos se entendermos isto.
O MUNDO:
I Jo. 2 15: Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
O mundo aqui deve ser entendido como o conjunto ou sistema do mundo que é formado de atos, fatos, palavras e ações ou práticas que são executados contra as leis ou Ensino geral de Deus sobre a convivência do Homem de Deus entre seus pares, cristãos ou não cristãos, em desobediência a sua Palavra ou tudo aquilo que Ela nos orienta a realizar como homens, mesmo os que desconhecem a Deus, à princípio como Deus salvífico ou Salvador, como diz Paulo em Rm. 1. 19.ss: Porquanto, o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Pois os seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são claramente vistos desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles são inescusáveis;
A CARNE:
A carne simboliza tudo que o homem natural deseja e acha que pode desfrutar sem que Deus possa puni-lo.
Neste sentido, (pois há outros para a palavra carne) a carne:Significa nossa inclinação para o mal. A nossa natureza caída que sempre nos atrai para o erro e normalmente nos leva a pecar com o corpo. Assim como nossa carne física se decompõe, “a carne no sentido moral também apodrece, tornando o coração uma espécie de fossa negra de onde emanam idéias, atitudes, palavras e ações perversas”. Todos carregamos, nas profundezas do nosso ser, esta natureza perversa que, se não for dia a dia sufocada, se manifestara e nos arrastara ao pecado.
Assim a carne, neste contexto, muito embora use nossos membros da carne física, para cometer o objetivo da Tentação, é um conjunto de desejos que normalmente vem pela concupiscência dos olhos, desce ao coração e se o praticarmos caímos na armadilha da Tentação.
Pois se a Tentação pode ser vencida, é sinal que ela pode ser detida no seu processo inicial, a isto, Tiago até louva a atitude daquele homem que vence a tentação.
Quanto a Tentação da carne, do mundo e do diabo ao Bíblia nos orienta:
III -a: Tentação: fugir ou enfrentar?
Paulo aconselha a Timóteo dizendo:
I Tm. 6.11:”Tu porém, ó homem de Deus, foge destas cousas” advertindo-o contra o perigo das riquezas.
De outra feita diz: II Tm 2:22: “Foge, outrossim, das paixões da mocidade”.
Em sua Epístola aos Coríntios Paulo adverte: I Co 6:18: “Fugi da impureza!”.
Referindo-se aos pecados de imoralidade.
Diz também:
I Co 10:14: “Portanto, meus amados, fugi da idolatria”.
A - 1 -Resistir para ser derrotado:
Muitos teem resistido a voz do Espírito Santo e por isto são derrotados, mas, para vencermos temos que ouvir esta voz:
Hb. 4. 7: determina outra vez um certo dia, Hoje, dizendo por Davi, depois de tanto tempo, como antes fora dito: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações.
Atos 7.51: Homens de dura cerviz, e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; como o fizeram os vossos pais, assim também vós.
Não pense, porém alguém, que enfrentar a tentação não significa, se achar forte o bastante para brincar com o pecado permanecendo numa situação que pode nos levar a cair.
A - 2 - Resistir para vencer:
Mas, para sermos vencedores temos que usar da armadura de Deus, a qual recebemos e procuramos alcançar cada ferramenta protetora, com as quais, não só resistimos as tentações, bem como, podemos vencer as ciladas de satanás.
Ef. 6. 10.ss: Finalmente, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revestí-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes permanecer firmes contra as ciladas do Diabo; pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, Portanto tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, permanecer firmes. Tomando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno. Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; com toda a oração e súplica orando em todo tempo no Espírito e, para o mesmo fim.
Uso mais uma vez Tiago 4.7: Sujeitai-vos, pois, a Deus; mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós.
I Pe. 5. 8.ss: Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar; ao qual resisti firmes na fé, sabendo que os mesmos sofrimentos estão-se cumprindo entre os vossos irmãos no mundo.
II Tm. 4. 15: Tu também guarda-te dele; porque resistiu muito às nossas palavras.
E temos muito mais vantagem ao lado de um que resistiu a todas as Tentações em carne, Jesus Cristo, Exaltado nos Céus:
Hb.4.15: Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
CONCLUSÃO:
Portanto é necessário que nós como crentes em Deus, saibamos diferenciar a Tentação da Provação.
Saibamos nos defender da tentação do mal que está em derredor de nós, com todo o conjunto de conhecimentos espirituais e armas espiritual, que Deus nos deu em Jesus Cristo para que possamos estar firmes e sermos vitoriosos.
Ninguém poderá nos acusar, pois o acusador já foi derrotado se nós nos conduzirmos dentro da égide da Palavra de Deus de seu Filho Amado Jesus Cristo, Senhor Nosso.
Rm. 10.33 Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

A FÉ INICIAL E A FÉ AMADURECIDA




Ele tem que encher esse corpo e expressar-se nele. Diz: “Até que”; essa edificação no objetivo de Deus é muito alto; dificilmente os homens fixariam um objetivo como este, mas Deus como é o que o faz, Ele sim, pode pôr este objetivo: “até que todos cheguemos à unidade da fé”. Aqui fala da fé como no futuro; claro que há uma fé no passado, claro que há uma fé no início, há uma fé que se falta no início, não há início; esta fé é a fé mínima para que uma pessoa receba ao Senhor e nasça de novo. Aqui mesmo em Efésios acabava de falar dessa fé do início, e logo no verso 13 e 14 fala da fé amadurecida. A fé do início aparece aqui no verso 4 quando diz: “um Senhor, uma fé, um batismo”; esta fé mínima inclui deus, ao Filho de Deus, a Jesus o Filho de Deus e o Cristo, morto por nossos pecados em uma morte expiatória, ressuscitado e feito Senhor; e acreditando nele somos salvos e começamos, mas logicamente que esse começo, esse fundamento é em vista de um processo posterior, que é o da formação de Cristo. Ou seja, que a edificação da Igreja é a formação de Cristo; e fala de uma fé amadurecida, da fé não só inicial, a não ser a fé no sentido completo, como diz Paulo aos Tessalonicenses.

Vamos voltar aqui para Efésios, mas para que os irmãos possam ver esse verso especialmente se houver alguns que são mais novos, possivelmente não o recordam, em 1ª Tesalonicenses 3 diz no versículo 10, do Paulo e seus companheiros: “Orando de noite e de dia, com grande insistência”; está falando com uma igreja nova, só pode estar três meses em Tessalônica, e por causa da perseguição, ele teve que ir preocupado, mas mandou a Timóteo. Timóteo chegou com boas notícias, que eles se mantinham na fé, no amor, e apreciando-os a eles; então já estavam na fé, nessa primeira parte da fé, e lhes diz Paulo que ele seguia orando com Silvano, com Timóteo: “...com grande insistência, para que vejamos seu rosto e completemos o que falte a sua fé”. A fé inicial tem que ser completada, e o ministério do apóstolo Paulo aqui, o ministério apostólico, tem o encargo, não só a levar as pessoas ao início da fé, mas também eles mesmos avançar para a unidade da fé.

Quando se fala da unidade da fé se coloca no futuro; aqui em Efésios 4:12 diz: “aperfeiçoar aos Santos para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé”. A fé é uma, é a fé do Filho de Deus, mas nós temos que chegar à unidade da fé; quando se fala da unidade do Espírito, não usa o verbo chegar a não ser o verbo guardar. Por exemplo aqui no capítulo 4:3 diz: “Solícitos em guardar a unidade do Espírito”. O Espírito é um sozinho; nós não temos que fazer nada para ter a unidade do Espírito, porque todos os filhos têm recebido o mesmo Espírito , a todos nos deu a beber do mesmo Espírito , todos os filhos de Deus temos o mesmo Espírito, não importa a nacionalidade,, a raça, a classe social; não importa se for homem, se for mulher, se for rico ou pobre, se for culto ou inculto, a todos nos deu a beber de um mesmo Espírito; portanto, quanto à unidade do Espírito, não nos pede chegar a nenhuma parte, a não ser somente guardá-la. Já foi dada. O Espírito de fato é e será eternamente Um; portanto, onde Ele está, está a unidade do Espírito. Qualquer pessoa que tem o Espírito do Senhor, tem a unidade do Espírito, não lhe pede que a fabrique, não lhe pede que a alcance, só lhe pede que a guarde com solicitude, em troca, quando se fala da unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, da estatura do varão perfeito, este Varão, é o filho varão daquela mulher, este varão perfeito do versículo 13. Diz: “até que todos cheguemos”; chegar; agora fala de um processo. A partir da unidade do Espírito, chegamos à unidade da fé; quer dizer, crescemos, somos aperfeiçoados, somos edificados na unidade da fé, a fé do Filho de Deus, a fé que uma vez foi dada aos Santos. Não vamos acrescentar nada à fé; a plenitude desta fé expressa na Palavra de Deus.

Mas uma coisa é que ela esteja na Palavra de Deus e outra coisa é que nós a tenhamos captado, ou a tenhamos recebido ou tenhamos crescido nela; a fé foi dada uma só vez, não aparecerá nenhuma outra Bíblia. Qualquer outra que pretenda aparecer por aí, o Corão, o livro do Mórmon ou qualquer outro, é falso. Paulo disse que nem sequer ele, nem os apóstolos, nem nenhum anjo do céu, podiam pregar um evangelho diferente que o que já pregou Jesus Cristo. Jesus Cristo é o Amém de Deus; já a última Palavra. ?Ele é o princípio e Ele é o fim; portanto na Bíblia já está contida a plenitude da fé do Filho de Deus; mas isso não quer dizer que nós por ter a Bíblia em papel, tenhamo-la no coração, por revelação; isso é outra coisa.

POR QUE PECAMOS?


Por que pecamos? Porque o princípio corrupto da carne permanece em nós. E é isso que nos conduz à desobediência. É claro que somos responsáveis pelos nossos pecados. Porém quando pecamos, não é mais por causa do que somos, é por causa das leis carnais inflexíveis que permanecem em nós e exercem uma contínua influência até que sejamos transformados para a glória celestial. Como Paulo diz: "Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim" (Rm 7.21). Tanto a Bíblia como a experiência provam que todos os cristãos lutam contra a fraqueza pecaminosa e as tendências carnais ao longo da vida. A tirania absoluta do pecado foi quebrada, fomos libertos de suas garras. Mas ainda sucumbimos às tentações do pecado; carregamos nossa própria carne - o princípio do pecado que permanece em nós ("o corpo desta morte" — Rm 7.24) — como grilhões. Nós somos novas criaturas por inteiro, redimidas e capacitadas pelo Espírito Santo, cheias de toda a plenitude de Deus - mas ainda presas a uma carne pecaminosa. "E não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo" (Rm 8.23).

terça-feira, 14 de agosto de 2012

ANDAR NO ESPIRITO


“Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis." (Gálatas 5:16-17)

VIVEMOS EM GUERRA VINTE E QUATRO HORAS POR DIA; SETE DIAS POR SEMANA

Trata-se de uma batalha ininterrupta, não só contra os demônios mas contra a nossa própria carne. O apóstolo Paulo declarou que via em seu corpo uma guerra entre:

Seu homem interior - que tinha prazer na lei de Deus,
E a sua carne - que se via dominada pela lei do pecado.

DEUS NOS COMISSIONOU A VENCER A CARNE; E PODEMOS FAZÊ-LO!!!

Esta é uma das áreas onde o Espírito Santo veio ministrar em nossas vidas para nos conduzir a um viver santo, vitorioso. E os benefícios do uso da linguagem de oração no espírito estão diretamente ligados às áreas de ação do Espírito do Senhor em nós. Em suma, se é ministério do Espírito nos fazer vencer a carne, então é certo que o falar em línguas nos auxiliará no tocante a esta área.

SOMENTE ANDANDO NO ESPÍRITO VENCEREMOS OS DESEJOS E INCLINAÇÕES DA CARNE

No capítulo 7 Paulo declara que passava o conflito interior que todos nós também passamos:

"Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço.” (Romanos 7:15:19)

Depois faz a pergunta:

”Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?" (Romanos 7:24), externando assim a sua incapacidade de vencer a carne.

Muitos pensam que esta pergunta ficou sem resposta; mas não! Logo a seguir, ele mesmo afirma:

“Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor. Assim que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado.” (Romanos 7:25)

E o capítulo 8 revela como Jesus Cristo nos dá esta vitória. Temos a provisão de Cristo para vencermos. E da mesma forma como havia dito aos Gálatas que o segredo de não cumprir os desejos da carne é ANDAR NO ESPÍRITO, o apóstolo também o diz em outras palavras aos crentes de Roma.

"Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.” (Romanos 8:2)

HÁ DUAS LEIS EM FUNCIONAMENTO NA VIDA DOS QUE SERVEM A DEUS: A DE VIDA E A DE MORTE

Enquanto a lei do Espírito vivifica, a lei do pecado mata. No verso 6 lemos: "Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz.”

Mas na exposição das leis, temos mais do que um mero contraste entre uma e outra; as Escrituras estão nos dizendo que uma lei é maior e sobrepõe a outra.

A lei do Espírito da vida NOS LIVRA da lei do pecado e da morte!

Graças a Deus! Embora a lei operante na maioria dos homens seja a do pecado, nós temos o antídoto: a lei do Espírito da vida. Quando a segunda entra em operação, a primeira é anulada.

Basta andar no Espírito, acionando voluntariamente esta lei, e você experimentará a vitória. Caso contrário, jamais agradará a Deus:

“Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus.”
(Romanos 8:7-8)

O QUE É ESTAR NA CARNE?

É viver a vida sem Cristo, desprovida por completo da lei do Espírito. Este não é o caso dos cristãos verdadeiros, pois o texto prossegue dizendo:

“Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.” (Romanos 8:9)

Depois desta declaração profunda, de que ninguém que serve a Cristo está desprovido do Espírito Santo para vencer, Paulo estabelece claramente ONDE cada uma das duas leis opera:

A do pecado: na carne;
E a do Espírito da vida: em nosso próprio espírito.

“E, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito vive por causa da justiça.” (Romanos 8:10)

O quê, exatamente, significa a expressão “corpo morto por causa do pecado”?

Fala da operação da lei do pecado na nossa carne; mais à frente o escritor usa o termo “corpo mortal”. Mas assim como a carne está sob a lei do pecado, nosso espírito, por sua vez, está sob a vida; ou seja, tem nele a operação do Espírito da vida! Enquanto a Bíblia chama nossa carne de corpo morto (ou mortal), chama nosso espírito de vivo (ou vivificado) e diz que esta vida do espírito pode fluir para o corpo, anulando a lei da morte.

“E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo Jesus há de vivificar também os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita”.
Romanos 8:11

Durante muito tempo achei que este versículo só se aplicava à ressurreição do corpo, por ocasião da vinda de Jesus. Mas hoje vejo claramente que este “vivificar o corpo mortal” fala da lei do Espírito da vida anulando a lei do pecado e da morte na carne já neste tempo presente.

Resumindo, só vencemos a carne pelo operar do Espírito Santo em nós: “Porque, se viverdes segundo a carne, haveis de morrer; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis” (Romanos 8:13). Não há outro meio de vencer a carne, a não ser anulando esta lei mortal do pecado mediante o poder e ação do Espírito de vida.

O CATIVEIRO DO PECADO

Para melhor enxergarmos a atuação do Espírito Santo quebrando o domínio do pecado e da carne em nossas vidas, precisamos reconhecer que Paulo trata a lei do pecado como sendo um cativeiro:

“Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo nos meus membros outra lei guerreando contra a lei do meu entendimento, e me levando cativo à lei do pecado, que está nos meus membros.” (Romanos 7:22-23)

Preste atenção na frase usada pelo escritor “levando cativo”. É nesta linha de raciocínio que ele declara em Romanos cap 8 verso 15 que não recebemos o “espírito de escravidão”.

A lei do pecado e da morte, é na verdade, uma escravidão.

Depois o raciocínio deste cativeiro do pecado se estende e apresenta a própria criação (ecossistemas) escravizada e ansiando pela libertação:

“Porque a criação aguarda com ardente expectativa a revelação dos filhos de Deus.Porquanto a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria criação há de ser liberta do cativeiro da corrupção, para a liberdade dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação, conjuntamente, geme e está com dores de parto até agora; e não só ela, mas até nós, que temos as primícias do Espírito, também gememos, aguardando a nossa adoção, a saber, a redenção do nosso corpo”. (Romanos 8:19-23)

E a Palavra de Deus traça um paralelo entre a natureza e a humanidade nestes termos: ambos estão no “cativeiro da corrupção”; ambos aguardam a libertação; e ambos possuem a mesma linguagem de desabafo neste anseio de serem livres: os gemidos. Tanto a natureza como a humanidade gemem. E estes gemidos são uma verdadeira oração por libertação que será atendida! E logo a seguir, veremos Paulo usando a frase “do mesmo modo também o Espírito”.

A Bíblia Sagrada está dizendo que assim como a criação e a humanidade gemem, ASSIM TAMBÉM o Espírito Santo geme! Não geme por necessitar de libertação, mas geme em nós, levando-nos a uma oração por libertação mais eficaz. E é exatamente neste ponto que aparece a oração no Espírito Santo ligada ao vencer a carne:

“Do mesmo também o Espírito nos ajuda na fraqueza; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o Espírito mesmo intercede por com gemidos inexprimíveis.” (Romanos 8:26)

SOMOS AJUDADOS NA FRAQUEZA

E que fraqueza é esta? O contexto de todo o capítulo - e mesmo dos anteriores - fala de uma só fraqueza: a inclinação da carne. A única maneira de vencer a carne é com a ajuda do Espírito. E como Ele nos ajuda? Visto que não sabemos orar como convém, o Espírito intercede por nós... A linguagem sobrenatural de oração é o auxílio que o Pai nos deu para que vençamos a carne; é usando o falar em línguas que conheceremos o toque liberador de vida do Espírito Santo.

É interessante também, o significado desta palavra traduzida como “ajuda” (ou assiste). No original grego é sunantilambanomai, que quer dizer “pegar firme contra algo, juntamente com”. Tal palavra cabe bem no exemplo de alguém que ajuda outro a carregar algo pesado, como um piano. É literalmente “pegar a outra ponta do peso”, o que reflete, na verdade, uma sociedade. É ajuda em parceria.

Agora veja bem, quando falamos do nosso espírito, pelo Espírito Santo dentro em nós, orando em línguas, isto não lhe sugere uma sociedade também?

Aleluia! Deus nos deu uma poderosa arma contra a inclinação da carne, e devemos usá-la dia após dia. Sei muito bem na prática, que, à medida que oramos mais em línguas nossa carne é enfraquecida. O próprio exercício do espírito nos faz mais consciente da presença de Deus e nos alerta para as sutis armadilhas da carne.

Orar em línguas é ter a ajuda do Espírito Santo contra as fraquezas da carne; é tê-lo como parceiro, “pegando a outra ponta do peso” e nos auxiliando quanto a um peso que não podemos carregar sozinhos. O cativeiro da corrupção da lei do pecado em nossa carne é quebrado ao gemermos e orarmos no Espírito. Ele intercede por nós, pois de nós mesmos não saberíamos faze-lo de forma correta. E se Ele ora da forma correta por nosso meio ao falarmos em línguas, podemos ter a certeza que assim veremos a resposta!

A Bíblia não diz que o Espírito Santo intercede por nós lá no céu. Mas que o Espírito de Deus intercede ATRAVÉS de nós QUANDO falamos em línguas. A única incumbência bíblica do Espírito Santo quanto à oração é nos ajudar a orar, não orar em nosso lugar. Então, se queremos vencer, devemos intencional e deliberadamente investirmos tempo na oração no Espírito.


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