O PECADO MATA???

“Antigamente, por terem desobedecido a Deus e por terem cometido pecados, vocês estavam espiritualmente mortos. De fato, todos nós éramos como eles e vivíamos de acordo com a nossa natureza humana, fazendo o que o nosso corpo e a nossa mente queriam. Assim, porque somos seres humanos como os outros, nós também estávamos destinados a sofrer o castigo de Deus.” Efésios 2:1,3.

O pecado tem sempre um poder de morte. O efeito fatal se canaliza em três direções:

1. O pecado mata a inocência. Ninguém é exatamente o mesmo depois de pecar. O pecado deixa um efeito permanente no homem. Como uma mancha que não sai de uma roupa. Como uma cicatriz.

2. O pecado mata os ideais. No começo, as pessoas olham as coisas erradas com horror. Num segundo momento são tentadas a fazer o errado. Porém, justamente quando o realiza, sentem-se infelizes, incomodados e com plena consciência de terem feito algo errado. O terceiro momento se caracteriza com o fato das pessoas estarem fazendo coisas erradas com tanta frequência que perdem o escrúpulo. Pelo seu poder mortal, o pecado faz com que cada ato cometido facilite o seguinte, que cada concessão torne mais fácil o erro. O ideal morre lentamente. O pecado mata os ideais que fazem com que a vida seja digna de ser vivida.

3. O pecado mata a vontade. No começo a pessoa se entrega a alguns prazeres proibidos ou que causam mal porque assim ela deseja. No final entrega-se a eles porque não pode trabalhar de outra maneira. Quando uma coisa se torna um hábito, não está longe de fazer-se necessária. Quando alguém já permitiu que algum hábito, concessão, segredos de práticas proibidas o dominem, já se tornou escravo delas. Sua vontade é impotente, sua capacidade morre. Como diz um provérbio antigo: semeie um ato e colherás um hábito; semeie um hábito e colherás um caráter; semeie um caráter e colherás um destino.

Quem vive sem Cristo verdadeiramente, vive em pecado, vive morto e receberá o castigo de Deus: morte eterna também.

Mas quem vive com Cristo verdadeiramente, tem seus pecados perdoados pelo sangue de Jesus, está livre e viverá eternamente.

“Porque o salário do pecado é a morte, mas o presente gratuito de Deus é a vida eterna.” Romanos 6:23

“...o sangue de Jesus, o Seu Filho, nos purifica de todo o pecado.” I João 1:7b.

“Onde o Espírito do Senhor está presente, aí há liberdade.” II Coríntios 3:17

“Cristo nos libertou para que nós sejamos realmente livres. Por isso, continuem firmes como pessoas livres e não se tornem escravos novamente.” Gálatas 5:1.

Quando vem a tentação, o que fazer?

O homem está sujeito a inúmeras tentações: tentações do dinheiro, tentações do egoísmo, tentações do ódio, tentações da lascívia e assim por diante. Hoje o mundo vive a tecnologia da comunicação rápida e eficiente através da internet. A facilidade de comunicação via internet, possibilita longas conversas para os encontros, inclusive os “virtuais”.

Todas as práticas sexuais pervertidas são condenáveis por Deus. A existência da pornografia vem desde a existência do homem. Não podemos deixar de dizer que o sexo é uma boa coisa criada por Deus (Gn 2.18). Trata-se de um instinto natural que não pode ser ignorado. Um individuo corrupto tem desvio de conduta (de comportamento), isso o leva as praticas erradas.

A tentação é algo que resulta da cobiça e que traz muitos prejuízos. É uma tendência pecaminosa da carne, ela é inerente à natureza corruptível do homem. Um ditado muito falado diz que: “Quanto mais santo, mais tentado’’ ser tentado não quer dizer ter que ceder. Sujeitai-vos, pois a Deus, resisti diabo e ele o fugira de vós. Tg 4.7

O exemplo de José de quando é assediado pela mulher de Potifar Gn 39.7-20, traz um relato de que o homem é voluntário em ceder. José era um jovem que possuía sabedoria e domínio próprio superior ao das outras pessoas. Ele era puro e reto em todos os seus caminhos, por isso, soube dizer NÃO ao pecado, o Senhor não se afastou dele. Sua atitude em permanecer fiel a Deus trouxe-o momentaneamente, uma situação delicada, que o levou a prisão, mas nunca prisioneiro do pecado. A mulher de Potifar era uma “mulher desprezível”, a mentira fazia parte de sua vida. Não se sabe até que ponto Potifar acreditou em tudo que ela falara.

O assedio mexe com nosso ego, por que ele vem com elogios, e bajulação de pessoas que nos cobiçam, é algo delicioso e difícil de resistir, se José não resistisse teria tido relação sexual com aquela mulher, devido sua insistência.

Seu nome não é mencionado, passou por esquecido, mas essa senhora fica para a história de uma mulher adúltera que não consegue atingir seu objetivo.

A bíblia diz por várias vezes que o Senhor era com José, e que independente das circunstancia lutas e tentações, porque José temia a Deus e agia com fidelidade.

José bem poderia ter cedido e depois alegaria que estaria obedecendo a sua patroa. Mas esse não era seu pensamento, pois bem sabia que a responsabilidade por seus atos, era dele e não dela. Ele sabia que a desobediência teria um preço, e também conseqüências. Então ele prefere abrir a sua boca e falar, repreendendo a mulher de Potifar. José nos ensina que devemos viver agradando a Deus. Seu segredo foi entender que a infidelidade sexual é imoral e contra Deus.

Como subordinado àquela mulher, José, aparentemente, não tinha a opção de fugir daquela mulher que o desejava e que tentando possuí-lo, agarrou-lhe pelas vestes. José, não hesitou em fugir, mesmo estando nu.

No mundo de hoje, não estamos impedidos, porque ninguém nos domina, como no passado.

Quantos casamentos acabam porque um dos cônjuges cede a um terceiro! Todo prazer tem o seu preço; no caso do prazer sexual ilícito, o preço é muito alto.

Seja como José, um exemplo de integridade sexual!

Ed René Kivitz - TALMIDIM Oração